Com Sophie Charlotte e Luis Lobianco no elenco, filme que homenageia Gal Costa tem pré-estreia em cinema de Salvador
Longa foi exibido para convidados nesta segunda-feira (2), no tradicional Cinema Glauber Rocha.

A pré-estreia do filme "Meu Nome É Gal" reuniu artistas, profissionais de cinema, jornalistas e convidados, no tradicional Cinema Glauber Rocha, em Salvador, na noite desta segunda-feira (2). O longa-metragem conta parte da trajetória da cantora baiana Gal Costa, que morreu em novembro de 2022, aos 77 anos, em decorrência de um infarto agudo no miocárdio.
A atriz Sophie Charlotte interpreta Maria da Graça Costa Penna Burgos, que se tornou conhecida em todo o mundo como Gal Costa, "a voz de cristal" da Música Popular Brasileira.
A obra se passa entre as décadas de 60 e 70 e mostra o início da carreira da baiana, a partir do momento em que ela deixa Salvador com destino ao Rio de Janeiro, e passa a ser considerada a "musa" do movimento tropicalismo, em meio a um cenário de incertezas e repressões no país causado pela Ditadura Militar.
O longa estreia seis anos após o início das gravações e teve cenas registradas no Rio e em São Paulo. "Estou muito feliz de finalmente entregar para o público esse filme, mas meu coração tem sensações misturadas, tem muita saudade. Quem vier para o cinema vai concretizar mais uma vez a importância e o tamanho de Gal", afirmou Sophie.
Para os fãs, além da oportunidade de conhecer mais sobre o início da brilhante trajetória de Gal, também será o momento de se deleitar com canções que marcaram a trajetória dela, como "Baby" e "Divino Maravilhoso", na voz de Sophie Charlotte.
"Ela [Gal] viu todo o conceito do filme, ouviu também minha voz gravada, o que é surreal. Eu estava com muito frio na barriga, mas foi lindo. Ela super incentivou o filme. Eu me senti muito acarinhada, ela sempre foi muito carinhosa comigo", contou a atriz.
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Sophie disse que filme traz uma 'mistura de sentimentos', como alegria e saudade — Foto: Nathália Amorim/iBahia
As diretoras Lô Politi e Dandara Ferreira lembraram as trocas que tiveram com a baiana durante a pré-produção e disseram que o filme já estava pronto quando a cantora faleceu. Segundo elas, o trabalho surgiu a partir de um pedido feito pela própria Gal.
"Esse filme nasceu de um desejo da Gal de que essa história fosse contada. Eu dirigi um documentário sobre ela e logo depois ela me chamou para fazer esse filme", revelou Dandara.
créditos: G1