Leitores acham cara cobrança de R$ 60 por cadeiras e sombreiro no Porto da Barra: 'Minha canga, zero reais'

Enquete apontou que 96% dos leitores consideram cobrança excessiva. Valores aumentaram após polêmica

Leitores acham cara cobrança de R$ 60 por cadeiras e sombreiro no Porto da Barra: 'Minha canga, zero reais'
Divulgação

O preço dos kits de cadeira e sombreiro para usar na praia virou assunto de discussão em Salvador no meio de uma polêmica envolvendo a presença dos barraqueiros nas areias da cidade. Com o desenrolar do episódio, os trabalhadores estão cobrando até R$ 60.

"Eu não pago. Levo meu kit de casa", escreveu um internauta."Cadeira: 60 reais. Minha canga belíssima: 0 reais", brincou outro. Ouro aproveitou para elogiar praias de estados vizinhos. "Está mais barato ir para Aracaju que as barracas são top e não paga nada", disse, citando a capital do Sergipe. Algumas pessoas destacaram acreditar que o preço cobrado não deve ser o eixo do debate. "O debate é sobre o uso da faixa de areia. Barraqueiros colocam o preço deles: vai negociar conforme a demanda", opinou uma leitora. 

Novos preços

Mais de uma semana após a limitação dos serviços, a sensação dos banhistas é de que tudo aumentou de preço. Em média, o aluguel dos itens passou a custar R$ 60, mas teve gente pagando R$ 120 só para se abrigar do sol.

O porteiro Tiago Assunção, 32 anos, escolheu passar o dia de folga na praia com a companheira e foi surpreendido pelo alto custo dos serviços. “Paguei R$ 60. Foram R$ 15 de cada cadeira e R$ 30 do sombreiro. O preço está salgado, mas a mulher me disse que está fazendo esse valor ‘no amor’, porque para outras pessoas o valor é R$ 20 pela cadeira e R$ 40 pelo sombreiro. Como eu sou velha guarda, ela tirou R$ 5 de cada cadeira”, conta.

Segundo Tiago, antes da limitação dos sombreiros no Porto da Barra, ele costumava pagar R$ 7 pela cadeira e R$ 20 pelo sombreiro. O aumento de preço é explicado por um dos auxiliares de barraca, que não se identificou. “Só querem prejudicar os barraqueiros, então temos que aumentar o preço para pagar as contas. Vou fazer por mais de R$ 1 mil, se puder”, afirma.

Reprodução: Correio